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bronze no judô: Cargnin vence Shmailov e conquista segunda medalha brasileira em Tóquio
esporte
Publicado em 26/07/2021
bronze no judô: Cargnin vence Shmailov e conquista segunda medalha brasileira em Tóquio
O Brasil conquistou sua segunda medalha nos Jogos de Tóquio. O bronze no judô veio do estreante Daniel Cargnin, na categoria até 66kg. Na trajetória até a semifinal, o gaúcho eliminou o egípcio Abdelmawgoud, o moldávo Mdavieru, o italiano Lombardo, mas foi derrotado por Hifumi Abe. O judoca gaúcho saiu de cabeça erguida, pois venceu o israelense Shmailov e garantiu a 23ª medalha verde-amarela na modalidade. A madrugada brasileira e manhã japonesa ainda teve Larissa Pimenta, nos 52kg. Na primeira fase, a paulista superou a polonesa Agata Perenc, mas caiu nas oitavas para a líder do ranking mundial, Uta Abe.
A estreia de Daniel Cargnin foi diante do egípcio Mohamed Abdelmawgoud, 19º no ranking. O brasileiro viu o adversário tomar as primeira iniciativas e depois receber uma punição leve. Os judocas não conseguiram aplicar boas investidas e a luta caminhou para o golden score. E logo no início do tempo extra, Daniel foi rápido e cirúrgico: aplicou um ippon e garantiu a vaga às oitavas de final.
Para avançar às quartas de final e garantir, no mínimo, o direito de disputar a repescagem, Daniel Cargnin precisou superar o moldávo Denis Mdavieru, 15º no ranking da Federação Internacional de Judô. Embalado pela primeira vitória, o brasileiro buscou o contato, mas o adversário estava atento. Novamente, o gaúcho precisou do tempo extra para aplicar um waza-ari e avançar de fase mais uma vez.
Confiante, nas quartas de final, o adversário foi um velho conhecido, o líder do ranking mundial, Manuel Lombardo. Em 2019, Cargnin enfrentou o italiano em solo candango, no Grand Slam de Brasília. Na ocasião, mesmo com uma costela quebrada, o brasileiro superou o adversário e conquistou o título. Tóquio 2020 colocou os dois frente a frente novamente. O gaúcho tentou impor o seu ritmo, mas o número um do mundo se defendia bem. Com os dois judocas punidos, parecia que a luta caminharia para o tempo extra, porém, nos instantes finais, Daniel encaixou um waza-ari e levou o Brasil às semifinais.
Mirando o pódio e a grande decisão, nas semifinais Cargnin encarou Hifumi Abe, irmão de Uta Abe, que eliminou Larissa Pimenta. Era a chance não só garantir a vaga na disputa pelo ouro, mas também de “vingar” a compatriota. A luta começou truncada, como esperado, contudo, o japonês assumiu o controle e aplicou um ippon, adiando o sonho do primeiro ouro brasileiro nos Jogos Olímpicos.
Na luta pelo bronze, Cargnin enfrentou o israelense Baruch Shmailov. O brasileiro iniciou o combate buscando uma entrada para garantir o triunfo. Na defensiva, Shmailov recebeu uma punição e, na sequência, o judoca gaúcho aplicou um waza-ari e faltando pouco mais de dois minutos, ficou em vantagem. O tempo era amigo do brazuca, que administrou bem o resultado e conquistou o bronze olímpico e a 23ª medalha do Brasil na modalidade nos Jogos.
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