Segundo a Polícia Civil, a vacinação de Safadão, Thyane e Sabrina "decorreu de um prévio ajuste entre elas, uma pessoa próxima ao cantor e uma outra pessoa, que por sua vez, possuía contato com os três servidores públicos, descartando a hipótese de coincidência despropositada e/ou falha, a título de culpa, das pessoas que trabalhavam no local". Também foi verificado que não ocorreu nenhuma vantagem financeira entre as partes envolvidas.As investigações duraram cerca de dois meses e foram apuradas após Thyane ser vista com Safadão, nas redes sociais, recebendo a vacina. Ela estava com 30 anos e a faixa de vacinação na época era de 32 anos ou mais. Além disso, Safadão e Sabrina teriam sido imunizados em local diferente do pré-agendado. A investigação apura se a mudança foi uma forma de escolher a vacina.
Durante o processo, Safadão e Thyane negaram qualquer irregularidade e alegaram que ela teria sido vacinada com doses da xepa. No entanto, a prefeitura de Fortaleza descartou esta possibilidade, ressaltando que não havia aplicação dessas doses no horário em que ela foi imunizada. No total, 19 pessoas foram ouvidas.O crime de peculato, que foi atribuído a Safadão e Thyane, refere-se a apropriação de funcionário público com dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. A pena prevista de reclusão é de dois a 12 anos e multa.
Até o momento, o cantor não se pronunciou sobre o caso.