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Wesley Safadão e esposa são indiciados por vacinação irregular contra a covid-19
Música
Publicado em 30/09/2021

Oito pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil do Ceará na quarta-feira (29) por vacinação irregular contra a covid-19. Entre elas, o cantor Wesley Safadão e a esposa dele, Thyane Dantas, que terão de responder na Justiça pelos crimes de peculato e infração de medida sanitária. A informação foi confirmada pela própria polícia, em publicação no site da Secretaria de Segurança Pública Estadual.Conforme a nota oficial, o inquérito foi enviado à Justiça e seguirá para apreciação. Além de Safadão e Thyane, outras cinco pessoas responderão pelo mesmo crime. Já a assessora do cantor, Sabrina Tavares, foi indiciada apenas pelo crime de infração de medida sanitária. Ao todo, as penas somadas podem chegar a 13 anos de prisão.

Segundo a Polícia Civil, a vacinação de Safadão, Thyane e Sabrina "decorreu de um prévio ajuste entre elas, uma pessoa próxima ao cantor e uma outra pessoa, que por sua vez, possuía contato com os três servidores públicos, descartando a hipótese de coincidência despropositada e/ou falha, a título de culpa, das pessoas que trabalhavam no local". Também foi verificado que não ocorreu nenhuma vantagem financeira entre as partes envolvidas.As investigações duraram cerca de dois meses e foram apuradas após Thyane ser vista com Safadão, nas redes sociais, recebendo a vacina. Ela estava com 30 anos e a faixa de vacinação na época era de 32 anos ou mais. Além disso, Safadão e Sabrina teriam sido imunizados em local diferente do pré-agendado. A investigação apura se a mudança foi uma forma de escolher a vacina.

Durante o processo, Safadão e Thyane negaram qualquer irregularidade e alegaram que ela teria sido vacinada com doses da xepa. No entanto, a prefeitura de Fortaleza descartou esta possibilidade, ressaltando que não havia aplicação dessas doses no horário em que ela foi imunizada. No total, 19 pessoas foram ouvidas.O crime de peculato, que foi atribuído a Safadão e Thyane, refere-se a apropriação de funcionário público com dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. A pena prevista de reclusão é de dois a 12 anos e multa.

Até o momento, o cantor não se pronunciou sobre o caso.

FONTE GZH 

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